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Meningite meningocócica

O que é doença meningocócica?

A doença meningocócica é uma doença infecciosa causada pela bactéria Neisseria meningitidis (1). Essa bactéria pode causar meningite (infecção do cérebro e da medula espinhal) e septicemia (infecção na corrente sanguínea) (1,2). Esses dois tipos de infecções são muito graves e podem levar à morte em até 24 horas (1,2,3).

Como é transmitida?

A bactéria causadora da doença pode ser transmitida por gotículas para outras pessoas, através do beijo, tosse ou espirros (1). As bactérias podem ser transportadas no nariz e na garganta de uma pessoa infectada que não apresenta sintomas, mas podem transmiti-las para outras pessoas (1,6).

Quem está em risco?

A doença meningocócica pode afetar pessoas de qualquer idade, mas afeta principalmente bebês, crianças em idade pré-escolar e jovens.(1)

Quais são os sintomas?

Os sintomas da doença meningocócica podem aparecer primeiro como uma doença parecida com a gripe e piorarem rapidamente (2). Os sintomas mais comuns da meningite são pescoço rígido, febre alta, sensibilidade à luz, confusão, dores de cabeça e vômito (1). Em crianças, esses sintomas podem ser difíceis de perceber ou podem não estar presentes (2). Em vez disso, a criança pode parecer lenta ou inativa, irritada, apresentar vômitos e falta de apetite (2). Uma forma mais grave de doença meningocócica é a septicemia (infecção da corrente sanguínea), caracterizada por erupções roxas escuras e danos rápidos à corrente sanguínea e aos órgãos (1,2). Mesmo quando a doença é diagnosticada precocemente e o tratamento adequado é iniciado, os infectados podem vir a falecer, muitas vezes dentro de 24 a 48 horas após o início dos sintomas (1). Se não tratada, a doença meningocócica pode ser fatal e pode resultar em danos ao cérebro, perda auditiva ou deficiência nos sobreviventes (1).

Como proteger o seu filho?

Existem diferentes vacinas contra os 5 principais sorogrupos causadores da doença meningocócica (A, B, C, W e Y) no Brasil.(1).

O tratamento com antibiótico (quimoprofilaxia) para aqueles que estejam em contato próximo com pessoas infectadas pode diminuir o risco de infecção.(1) Consulte seu profissional de saúde para obter mais informações.7

*De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria

  1. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Meningococcal meningitis Factsheet: WHO; 2018. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/meningococcal-meningitis. Acesso em: 10 set. 2019.
  2. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Meningococcal Disease. Signs and Symptoms: CDC; 2017. Disponível em: https://www.cdc.gov/meningococcal/about/symptoms.html Acesso em: 10 set. 2019.
  3. THOMPSON, MJ. et al. Clinical recognition of meningococcal disease in children and adolescents. Lancet;367(9508):397-403,2006.
  4. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação. 2019. Disponível em: http://saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao#crianca. Acesso em 06 set. 2019.
  5. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Calendário de Vacinação SBP 2019. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21273o-DocCient-Calendario_Vacinacao_2019.pdf. Acesso em: 10 set. 2019.
  6. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Meningococcal disease: causes and spread to others. Disponível em: https://www.cdc.gov/meningococcal/about/causes-transmission.html. Acesso em: 10 set. 2019.
  7. BRASIL. Ministério da Saúde. Meningite: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Disponível em: http://saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites. Acesso em: 10 set. 2019.
  8. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “EVOLUÇÃO” para Linha, “FAIXA ETÁRIA” para Coluna, “CASOS CONFIRMADOS” para Conteúdo, “2018″ para Períodos Disponíveis, “MM”, “MCC” e “MM+MCC” para Etiologia, e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def. Acesso em: 10 set. 2019.
  9. PELTON, SI. Meningococcal Disease Awareness: Clinical and Epidemiological Factors Affecting Prevention and Management in Adolescents. Journal of Adolescent Health, 46: S9-S15, 2010
  10. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “FAIXA ETÁRIA” para Linha, “SOROGRUPO” para Coluna, “CASOS CONFIRMADOS” para Conteúdo, “2018″ para Períodos Disponíveis, “MM”, “MCC” e “MM+MCC” para Etiologia, e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def. Acesso em: 10 set. 2019.
  11. ROSENSTEIN, NE. et al. Meningococcal disease. N Engl J Med. 344(18): 1378-88, 2001.
  12. OLBRICH, KJ. et al. Systematic Review of Invasive Meningococcal Disease: Sequelae and Quality of Life Impact on Patients and Their Caregivers. Infectious Diseases and Therapy, 7(4): 421-438, 2018.
  13. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação da criança: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2019/2020 (atualizado até 05/08/2019). Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf. Acesso em 10 set. 2019.
  14. BRASIL. Ministério da Saúde. Vacinação: quais são as vacinas, para que servem, por que vacinar, mitos. Disponível em: http://saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/. Acesso em: 05 set. 2019.

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