Final de ano e vamos de resoluções. Aquele momento em que paramos para refletir o que fizemos e o que desejamos fazer no próximo ano: objetivos, metas, desejos. Essa tradição remonta de 4 mil anos atrás quando os babilônios faziam promessas aos deuses todos os anos. Ou no começo do cristianismo e judaísmo, onde as promessas passaram a melhorar a si mesmos, sendo melhores que no ano anterior. Não sou contra resoluções. Acho que ter metas a serem alcançadas podem te motivar diariamente. Geralmente essas metas são em torno de praticar mais atividades físicas, ler mais, economizar mais… Poucos pensam em melhorar os relacionamentos familiares e pior! Poucos pensam em melhorar a relação com os filhos. Vamos fazer uma pequena reflexão desse ano. Como foi o tempo que você passou com seu filho? Percebeu que eu coloquei “como” e não “quanto”? Porque nem sempre a quantidade de tempo gera qualidade. Talvez aquelas pequenas horas somando os minutos que você passou ao longo do ano lendo para seu filho antes de dormir tenham maior importância para ele do que aquele dia fabuloso no parque que você ficou resolvendo problemas do trabalho pelo celular. A intensidade com que gastamos nosso tempo as vezes é relevada e pensamos somente na quantidade de tempo. E convenhamos, está cada dia mais difícil “arrumar” mais tempo para tudo durante o dia. As pressões diárias nos sufocam, seja com o chefe cobrando aquele relatório, ou seja, a sua casa cobrando os afazeres domésticos (o trabalho de casa é igualmente sufocante). Então eu proponho uma resolução de ano para você que quer se conectar mais com seu filho: viva cada brincadeira intensamente. Se for para jogar bola, jogue. Se for para brincar pela casa de pega-pega, brinque. Esteja realmente com seu filho nesses momentos e desfrute cada segundo da benção que é ter filhos.
